O café é uma bebida que todos conhecemos e a mais apreciada em todo o mundo, sendo conhecida principalmente pelo seu poder estimulante, mas claro, não podemos esquecer suas outras finalidades, como a produção de medicamentes, cosméticos, biomassa para a geração de energia e fertilizantes, todos apresentando inúmeros benefícios, sem o consumo exagerado.
O cafeeiro é a planta responsável pela produção do café, originária da Etiópia que se difundiu por todo o mundo sendo cultivada em diversas regiões e tendo o Brasil como destaque como produtor e exportador de café.
O uso da substância gera excitação, desencadeia estado de alerta (vigilância), melhora o humor, a memória, além do aumento da sensação de bem-estar, via liberação de betaendorfinas.
A cafeína tem sido relacionada também a outros efeitos positivos no organismo como ações antioxidantes e anti-inflamatórias, interferindo no estado redox e inflamatório celular de forma dose-dependente.
A ação mais pronunciada da cafeína é reconhecida no sistema nervoso central, mas atua também em tecidos periféricos como coração, músculo esquelético e adipócitos, com ações ainda desconhecidas e/ou controversas. Pesquisas demonstraram associação do consumo de café com redução da incidência de uma variedade de doenças crônicas, bem como de mortalidade por todas as causas.
Na atividade desportiva, é reconhecida como um recurso ergogênico, por suas ações proporcionarem melhora do desempenho físico, especialmente em exercícios de resistência e de alta intensidade.
Proporciona redução da percepção da fadiga, exaustão e/ou dor e melhora da atenção via aumento da liberação de catecolaminas. Além disso, influencia a utilização do substrato energético, gerando aumento da mobilização de ácidos graxos livres, como menor dependência do uso do glicogênio. Dessa forma, a cafeína tem sido consumida por atletas de diferentes níveis e modalidades esportivas para melhora da performance, preferencialmente, na forma anidra (cápsula, pó) por apresentar maior potência, sendo seu uso permitido pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês).
O efeito da cafeína sobre o apetite é controverso e, embora tenha sido evidenciado elevação do gasto energético, o real impacto no peso parece irrisório. No entanto, como ferramenta de estímulo à prática de exercícios físicos, por melhorar a disposição e pelas ações positivas na fadiga, sua utilização tem sido realizada com frequência.